quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Taiga Siberiana: a maior floresta do mundo


    Queridos seguidores, tenho certeza que muitos de vocês estudaram, leram ou simplesmente ouviram muitos professores e especialistas dizerem que a Floresta Amazônica é a maior floresta do mundo. Pois bem, a Floresta Amazônica não é a maior do mundo, (ela é a maior floresta tropical do planeta), para quem não conhece a Taiga Siberiana, saiba que ela é quase 3 vezes maior que a Floresta Amazônica.

     A Taiga, que também é conhecida por floresta de coníferas, ou floresta boreal, é um bioma encontrado no norte do Alasca, Canadá, sul da Groelândia, parte da Noruega,Suécia, Finlândia, Sibéria e Japão. No Canadá, ela é chamada de floresta boreal para designar a parte meridional desse bioma, e o termo taiga é usado para as áreas menos arborizadas a sul da linha de vegetação arbórea do Ártico. Em Portugal e no Brasil, o termo taiga é geralmente usado para designar as florestas russas, enquanto que se usa floresta boreal ou floresta de coníferas para as dos restantes países.

    Nesta floresta, os abetos e os pinheiros formam uma densa cobertura, impedindo o solo de receber luz intensa. A vegetação rasteira é pouco representada. O período de crescimento dura em média 8 meses e aschuvas são pouco frequentes.

    A Taiga não se localiza exclusivamente no hemisfério Norte, encontra-se também em regiões de clima frio e com pouca umidade. Distribui-se em uma faixa situada entre os 50 e 60 graus de latitude Norte e próxima às áreas de América do Norte, Europa e Ásia.

     A vegetação é pouco diversificada devido às baixas temperaturas registradas (a água do solo encontra-se congelada), sendo constituída sobretudo por coníferas - abetos (como o Abeto do Norte) e pinheiros (como o Pinheiro silvestre), cujas folhas aciculares e cobertas por uma película cerosa, as ajuda a conservar a umidade e o calor durante a estação fria. Outra conífera que também pode aparecer é o Larício europeu de folha caduca - Lárice. Em certas condições também podem aparecer Bétulas e Faias pretas.

     Como vimos a natureza as vezes nos surpreende não é? A maioria de nós achávamos que a Amazônia era a maior floresta do mundo, fato que nas escolas o assunto foi tratado de forma errônea por muitos anos.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Todos juntos por um trânsito mais seguro

      Os acidentes de trânsito no Brasil ocupam a 3º posição em número de mortes, perdendo apenas para as doenças do coração e o câncer. Analisando esses dados, o blog Ecolfuturo resolveu organizar esta campanha com o objetivo de garantir um trânsito mais seguro para todos.

     Abaixo listei algumas dicas práticas para prevenir acidentes no trânsito, visando diminuir o número e vítimas fatais nas estradas brasileiras. Faça sua parte, divulgue esta campanha e ajude o Brasil na luta por um trânsito cada dia melhor.


VEÍCULOS

- Sempre utilize o cinto de segurança, mesmo em pequenas distâncias.

- Trafegue com uma velocidade compatível à segurança da via.

- Respeite a sinalização de trânsito.

- Dê preferências aos pedestres e ciclistas.

- Mantenha uma distância segura do veículo a sua frente.

- Não ande pelo acostamento.

- Evite realizar freadas bruscas, para que não ocorra uma colisão na traseira de seu veículo.

- Só ultrapasse em locais permitidos e bem sinalizados.

- Em caso de defeito mecânico, pare o carro no acostamento e sinalize a 100 metros de distância para que o outros motoristas tenham tempo reduzir a velocidade.

- A última dica e mais importante. Se beber não dirija.



PEDESTRES

- Caminhe sempre pela calçada e locais destinados aos pedestres.

- Se não houver locais específicos para os pedestre, caminhe sempre de frente para os veículos.

- Atravesse ruas, estradas e rodovias sempre nas passarelas ou faixa de pedestre.

- Evitar  brincar ou jogar próximo de estradas ou ruas onde circulam veículos.

- Quando houver sinalização luminosa, atravesse apenas quando o sinal de pedestre estiver verde.

- Caso presencie algum acidente, acione as autoridades responsáveis pelo resgate e atendimento médico. Lembre-se omissão de socorro é crime, previsto no Código Penal brasileiro.



CICLISTAS 

- Usar sempre pistas destinadas aos ciclistas.

- Se não há ciclovias, ande  pelo lado direito no acostamento.

- Numa estrada ou rua nunca ande ao lado de outros ciclistas.

- Pare nos cruzamentos e deixe passar veículos e pedestres.

- Respeite sempre a sinalização de trânsito. 

- Quando for mudar de direcção faça sinal, estendendo o braço para esse local. 

- Quando for virar à esquerda, aproxime-se devagar do eixo da via, fazendo o sinal  esticando o braço, para ser visto pelos outros condutores.




Tenha sempre atenção, cautela e muita prudência.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sustentabilidade: Como aplicá-la em casa?



O conceito de sustentabilidade está muito mais presente entre nós nos últimos anos do que desde a sua criação. As mudanças em nosso clima e a aceleração da degradação das fontes de recursos naturais cada vez mais aceleradas; trouxeram as portas de nossas casas o chamamento individual de cada ser humano para a sua responsabilidade com a salvação de nosso planeta e com a conservação da vida, como a conhecemos, na face de nossa linda bola azul.
Isso se torna mais e mais evidente conforme as notícias de problemas provocados pelas alterações climáticas e pelo efeito estufa se multiplicam nos noticiários e, muitas vezes, quando os sentimos em nossa própria carne. Os milhares (ou milhões) de vítimas de furacões, tornados, maremotos, secas, enchentes e outros desastres de magnitude nunca vista; clamam por nossa ajuda e por socorro para aplacar sua dor e sofrimento.
Mas como aplicar a sustentabilidade em casa? Como tornar algo trivial e corriqueiro um conceito tão “etéreo” para muitos seres humanos que têm pouca (ou nenhuma) instrução e são absolutamente dotados dos mais variados problemas e carências que se pode imaginar. Como levar a quem nada tem a importância de se conservar algo para as gerações futuras?
Talvez; aplicar a sustentabilidade em casa seja algo intangível demais para essas pessoas. Mas, com paciência e explicando pelo lado mais interessante para elas: o econômico; seremos capaz de fomentar o seu desejo, a sua colaboração e seu total empenho na formação de uma cultura de sustentabilidade doméstica muito mais rapidamente.
Basta que essas pessoas entendam que podem retirar do que normalmente abandonavam na natureza para se degradar por dezenas ou milhares de anos; algum tipo de lucro e de potencial econômico que possa melhorar suas vidas agora. Entender as sutilezas de garantir a sobrevida das futuras gerações pode ser extremamente difícil para alguém que acorda faminto e vai dormir desesperançado e com mais fome ainda. Portanto, aplicar a sustentabilidade em casa pode ser também uma nova forma de lucrar. Aqui e agora.
Sem dúvida, conseguir esse entendimento será vencer o desafio da aplicação da sustentabilidade em casa e da criação de uma cultura doméstica sustentável. Construir e instalar coletores de água de chuva e armazená-la para aproveitamento em limpeza e descargas sanitárias; aplicar a reciclagem aos resíduos orgânicos que normalmente iriam para o lixo e o oferecimento do produto final como adubo em residências ou casa de material para jardinagem. Reciclar os plásticos, latas e outros resíduos sólidos que iriam para o lixão ou parar nos rios e cursos d’água. Economizar nos gastos com energia elétrica e outros combustíveis.
Tudo isso poderá, em curtíssimo prazo, representar um ganho extra de dinheiro e elevar o padrão de vida dessas famílias pelo menos um pouquinho. Com isso, o dilema de como aplicar a sustentabilidade em casa será vencido e mais e mais lares se apresentarão para adotar as “boas práticas” e ganhar um lucro no processo.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Os Direitos Constitucionais do Meio Ambiente

        Queridos leitores, é importante deixar claro que todo cidadão brasileiro tem seu direito previsto na Constituição Federal em relação ao Meio Ambiente preservado e de qualidade. Muitos não sabem que grande parte dos municípios por exemplo ao despejarem  esgoto doméstico sem nenhuma forma de tratamento em rios e córregos estão cometendo um crime constitucional e ferindo gravemente os direitos do cidadão, que poderá reivindicar às autoridades competentes uma solução eficaz para o problema.

        Abaixo está o Art. 225 da Constituição Federal do Brasil, relacionado ao Meio Ambiente:



CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE


Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
   § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
   I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
  II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
  III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
   IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;
   V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
   VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
   VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
  § 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.
   § 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
   § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
  § 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
   § 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

sábado, 5 de novembro de 2011

Dez motivos para dizer não à energia nuclear


O governo brasileiro planeja construir a usina nuclear Angra III e mais sete novas usinas nucleares nos próximos 20 anos. Mesmo após os acidentes nucleares no Japão, Odair Gonçalves, presidente da Comissão Nacional de Energia Atômica, declarou que irá apenas rever as normas de licenciamento de nossas usinas. Ou seja, o projeto de construir Angra III continua.
                                                                                                          
     Diante disto, o blog Ecolfuturo foi convidado a participar da campanha proposta pelo Greenpeace contra a construção da usina nuclear de Angra III.  Assine esta petição e peça à presidente Dilma que pare Angra III. Seu nome estará incluso na lista daqueles que são contra a construção da usina e será enviada à Brasília para análise no Congresso Nacional.

OBS: Na barra lateral direita do blog está em anexo a ficha para assinatura de petição contra a construção de Angra III, faça a sua parte.

     Abaixo os 10 motivos para não aceitarmos a construção de Angra III:

    1) É desnecessária: o Brasil tem sol, água e vento suficientes para gerar energia para crescer de maneira realmente renovável. Na foto: Nosso país é um dos lugares com maior potencial de se tornar 100% limpo com energia segura e renovável. Basta vontade política.

      2)  Mata: em caso de acidente em usinas a radiação contamina o ar, causa graves danos à saúde e torna regiões inteiras inabitáveis. Chernobyl (na ex-União Soviética), Three Miles Islands (EUA) e Fukushima (Japão) são alguns exemplos. Na foto: Equipe do Greenpeace voltou a Chernobyl 25 anos depois do acidente e revela que o local permanece contaminado.

      3)   É suja: não há descarte seguro para o lixo radioativo, que se manterá perigoso por milhares de anos. Na foto: Crianças dormem em um abrigo para refugiados da radiação. O traço de contaminação pode impedir que milhares voltem para suas casas.

      4)   É perigosa: problemas ocorrem em toda a cadeia: da mineração, altamente poluente e que deixa rastros no solo e na água, como ocorre na cidade de Caetité (BA), passando pelo funcionamento das usinas, até a disposição do lixo. Na foto: Equipe do Greenpeace encontra radiação em alimentos de hortas caseiras em cidades próximas à Fukushima, mas fora da zona de evacuação. População não sabia da contaminação.

      5)  É cara: o custo de Angra 3, investido em eficiência energética, significaria uma economia de até 10 vezes o valor da obra. Se convertido em parques eólicos, o mesmo investimento geraria muito mais energia. Na foto: O Greenpeace no Brasil pede pelo fim do programa nuclear do país, a começar pela suspensão da obra da usina de Angra III.

       6)  Emprega menos: as indústrias renováveis geram muito mais empregos do que a nuclear. Nos próximos 40 anos, mais de 3 milhões de postos de trabalho podem ser criados com a energia limpa. Na foto: A maior parte dos empregos verdes são qualificados, com desenvolvimento e produção de equipamentos de ponta.

     7)  É estigmatizada: como resultado do acidente em Fukushima, diversos países estão revendo seus programas nucleares, entre eles Alemanha, Itália, Suíça, China e Índia. Na foto: Ativistas fazem vigília na África do Sul para pedir o fim da energia nuclear no mundo.

      8)  Carece de transparência: só o Brasil, Irã, Paquistão e Coréia do Norte confiam ao mesmo órgão a tarefa de incentivar, por um lado, e fiscalizar, por outro, as atividades nucleares. Na foto: No aniversário de um mês do desastre de Fukushima, Greenpeace pede pelo aumento da zona de evacuação e demanda informações mais seguras à população. Na foto, especialistas dão entrevista à imprensa. 

        9)  É mal administrada: no Brasil, a incompetência da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) resultou no acidente com o césio-137 em Goiânia. Na foto: O acidente com o elemento césio-137, vazado de uma placa de raio-x depositada em um lixão, matou mais de 60 pessoas e causou danos à saúde de milhares. 

           10) Emite gases de efeito estufa: o ciclo total da indústria nuclear produz mais emissões do que fontes limpas e seguras de energia, como eólica, solar e biomassa. Na foto: Em protesto realizado em Brasília, Greenpeace pede mais incentivos para as energias limpas no país.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Atitude sustentável: o que fazer com o óleo de cozinha usado?


        Querido seguidor,  o óleo de cozinha, seja ele de soja, girassol ou canola, freqüentemente utilizado em frituras, precisa ser descartado de forma adequada. Sem falar no mal que o excesso pode causar ao seu organismo, ele faz um enorme estrago ao meio ambiente se jogado pelo ralo de sua pia, provocando também o entupimento das tubulações nas redes de esgoto e aumentando em até 45% os custos de tratamento da água.

Reutilizá-lo para a fabricação doméstica de sabão, armazená-lo em garrafas pets ou enviá-lo a uma entidade que o reaproveite, são as formas corretas para descartá-lo. Grande parte da população não sabe, mas, quando despejado no ralo da pia ou junto com o lixo de casa, o óleo usado em frituras e outros alimentos torna-se altamente prejudicial ao ambiente. A decomposição do óleo de cozinha usado, emite na atmosfera metano, um dos principais gases causadores do efeito estufa e responsável pelo aquecimento global.

Além disso, ao atingir o solo o produto contribui para sua impermeabilização, dificultando a absorção da água da chuva. Algumas instituições voltadas à conservação ambiental possuem programas de reciclagem de óleo usado. Caso em sua cidade não exista nenhum desses pontos de coleta do óleo usado, utilize a receita abaixo para reaproveitá-lo, fazendo um excelente sabão para uso doméstico.


Como reaproveitar óleo de cozinha usado:

Receita de sabão 

- 5 litros de óleo de cozinha usado
 
- 2 litros de água fervendo
 
- 200 mililitros de amaciante
 
- 1 quilo de soda cáustica em escama
 
          Use luvas protetoras e tome muito cuidado ao manipular os ingredientes. Coloque  a  soda  em  escamas  no fundo de um balde. Em seguida, adicione a água fervendo  e  mexer  até diluir a soda. Acrescentar o óleo e mexer. Misturar bem  o  amaciante.  Jogar  a  mistura  numa  fôrma e cortar as barras de sabão somente no dia seguinte. 


ATENÇÃO: A soda cáustica pode causar queimaduras na pele. Não deixe de usar luvas e utensílios de madeira ou plástico para preparar a mistura.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Meio ambiente preservado: um direito de todos



      
O blog Ecolfuturo vem expressar sua indignação pela forma com que as autoridades tratam as questões ambientais em nosso país. Para aqueles que ainda não possuem o conhecimento na área, nossa Constituição Federal garante o direito a um meio ambiente preservado para que todos os cidadãos possam usufruir de uma melhor qualidade de vida.

A Constituição Federal Art. 225 deixa claro que, “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. O legislador, ao elevar o meio ambiente a um direito constitucionalmente garantido, não só reconheceu a significativa importância de mantê-lo em equilíbrio, como, também, determinou que o Poder Público, através de seus governantes, em conjunto com a população, efetivamente, garantisse sua proteção e preservação.

Não é difícil entender que a destruição do meio ambiente provoca um desequilíbrio ambiental, resultando em graves alterações no clima, no controle das chuvas, no ar, elementos fundamentais à vida humana. Numa remissão histórica, tem-se que somente em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas, através da Declaração de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano, é que foi reconhecido internacionalmente que o direito de um meio ambiente saudável estava diretamente ligado aos direitos humanos.

No Brasil, tardiamente, em 1992, com o acontecimento da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - ECO-92, através da Declaração do Rio de Janeiro, tem-se a inserção de alguns princípios que contribuiria para colocar em prática o que a nossa Constituição já havia declarado em 1988. Sabemos que o homem demorou em agir no sentido de fazer algo para preservar e proteger o meio ambiente, mas, ainda que saibamos ter muito por fazer, felizmente, deu-se o início.

Sabemos também que esta responsabilidade de agir é de todos, sendo assim, após termos breves noções da importância da existência das normas que tratam da proteção do meio ambiente, da relevância deste para sobrevivermos com digna qualidade de vida e o dever que temos de protegê-lo e preservá-lo, é que se pede para que, cada um, na sua maneira, faça também as suas ações sustentáveis, preservando recursos através do consumo consciente, reciclando e orientando todos aqueles que estiveram ao seu alcance para que tenham esta mesma consciência.

Agindo dessa maneira, como pessoas conscientes, estaremos contribuindo para que tenhamos uma vida saudável e, ainda, proporcionando as mesmas condições para as gerações futuras e demais sucessoras.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Você conhece os direitos da água?

       Foi instituído em 22 de março de 1992 pela ONU (Organização das Nações Unidas) o "Dia Mundial da Água", o qual vem sendo lembrado por entidades governamentais e não governamentais, como mais um dia mundial de luta em defesa da preservação da natureza. A ONU redigiu um documento intitulado "Declaração Universal dos Direitos da Água". O texto merece uma profunda reflexão e divulgação por parte de todos, criando assim uma nova consciência em relação aos recursos hídricos ainda disponíveis para o consumo humano.

                          "Declaração Universal dos Direitos da Água"

1. A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.

2. A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.

3. Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

4. O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

5. A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

6. A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

7. A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

8. A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

9. A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

10. O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

sábado, 8 de outubro de 2011

Uma solução prática e eficaz para o lixo orgânico

     Grande parte da população desconhece os problemas causados pelo descarte inadequado do lixo orgânico. Muitas pessoas nem se quer sabem o que é matéria orgânica.

        Lixo orgânico é todo resíduo de origem vegetal ou animal, ou seja, todo lixo originário de um ser vivo. Este tipo de lixo é produzido nas residências, escolas, empresas e pela natureza. 

    A matéria orgânica decompõe-se rapidamente, aproximadamente dois meses, ao contrário de outros materiais como o plástico, que leva até quatrocentos anos, ou o vidro e a borracha, os quais os cientistas ainda não conseguem precisar o tempo que eles levam para retornar aos ciclos naturais do planeta.

     Logo, esta matéria orgânica não é um problema para a sociedade, certo? Errado! No processo de decomposição, este material produz o gás metano (CH4), um dos gases intensificadores do efeito estufa, interferindo diretamente no agravamento do aquecimento global.

      Pensando nisso, o blog Ecolfuturo resolveu apresentar uma solução prática, eficaz e de baixíssimo custo. O que você acha de adquirir um novo animal de estimação? Que tal minhoquinhas? Ficou assustado? Calma, é exatamente isso que você acabou de ler, as minhocas podem resolver o problema dos resíduos orgânicos.Vou explicar melhor.

    Lendo alguns artigos relacionados à problemática envolvendo o lixo orgânico, encontrei uma matéria muito interessante a respeito da criação de minhocas para auxiliar no descarte dos resíduos produzidos em nossas residências. Em Brasília, um projeto genial resolveu o problema dos restos alimentares, ao invés de jogar as sobras orgânicos na lata de lixo – que seriam encaminhados para o aterro –, passaram a utilizá-los como alimento para minhocas. 

      Através de soluções simples e lúdicas, este projeto que foi batizado de  “
Projeto Minhocasa , busca conscientizar as pessoas das suas próprias ações, despertando-as ao mesmo tempo para a problemática da gestão inadequada do lixo em todo o Brasil. Além de kits de minhocultura, compostagem e biofertilizantes, o projeto oferece cursos, oficinas, visitas ao canteiro do projeto e consultoria na área ambiental. 

     O Kit Minhocasa é composto por três caixas, uma tampa, um garfo de jardim, uma torneira, húmus e minhocas. Nas duas caixas de cima colocam-se as minhocas e o lixo orgânico (derivados de organismos vivos). As minhocas, que circulam entre essas duas caixas através de furos nos seus fundos, se alimentam desses resíduos produzindo um fertilizante natural, rico em nutrientes, para ser colocado nos vasos e canteiros de plantas. 

     O kit pode ser colocado em varandas, áreas de serviço, escritórios, escolas e jardins. Todos os seus restos de comida, como casca de legumes, de verduras e de frutas, pó de café e de chá, ovos, alimentos estragados e ossos, bem como guardanapos usados, poeira, cabelos, papéis, jornais, aparas e podas de jardim podem ser despejados nele. 

  A grande sacada do Kit Minhocasa é justamente ser um sistema simples e fácil de operar, que cabe em locais pequenos, não produzindo mau cheiro. E ele ainda coleta o excesso de umidade do lixo sob a forma de biofertilizante líquido bom para regar plantas, que escorregue para a caixa de baixo, na qual há uma torneira. 

    A mensagem mais importante desse projeto é que bastaria que cada um fizesse a sua parte na luta pela preservação do meio ambiente, com pequenas ações diárias, para que os efeitos fossem significativos. Estimulando as pessoas a refletirem e a repensarem as suas atitudes, incentivando mudanças de acordo com a realidade de cada um. 

     Exemplo claro disso é uma pequena caixa de minhocas que nos permite contribuir individualmente para reduzir o volume de lixo transportado e depositado nos aterros e lixões, nos conscientizando das nossas responsabilidades pelos produtos que compramos e pelo lixo que geramos. 
O meio ambiente agradece.

     







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