segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Produção de alimentos precisa crescer 40% em 20 anos


          O atual sistema alimentar do mundo já apresenta falhas: o modo de produção, insustentável, utiliza os recursos naturais de forma abusiva e, mesmo assim, cerca de um bilhão de pessoas passam fome em todos os cantos do planeta – sem contar o outro bilhão, que consome, diariamente, menos comida do que necessita. Imagine, então, se a população mundial aumentasse ainda mais!

        Essa é a questão central do relatório Food and Farming Futures (O Futuro da Comida e da Agricultura, em tradução livre), produzido e divulgado recentemente pelo programa Foresight, do governo britânico. O documento alerta que, em 20 anos, a população mundial chegará a, aproximadamente, 8 bilhões de pessoas e, consequentemente, a demanda por comida – que já não está sendo suprida – aumentará ainda mais.

        Segundo o relatório, para evitar o aumento da fome global, a produção de alimentos deverá crescer 40% nas próximas duas décadas e, claro, de forma sustentável, para garantir a preservação do meio ambiente.

       Ainda de acordo com o documento, para atingirmos essa meta é necessário elaborar um grande conjunto de ações, que abranja diversos setores envolvidos no sistema de produção. Entre eles: biotecnologia, agronomia e agroecologia, além da área de pesquisa científica, que será uma importante aliada para prever futuros problemas de alimentação – por conta das mudanças climáticas e da superpopulação, entre outros fatores – e ajudar a encontrar soluções para combatê-los.

BRASIL É EXEMPLO DE COMBATE À FOME
          O relatório, que contou com a colaboração de 400 especialistas de 35 países, ainda citou as políticas sociais adotadas pelo Brasil como importantes exemplos de combate à fome e à pobreza. Segundo o documento, o Brasil provou que “com as ferramentas certas e com vontade política, é possível reduzir a fome e a pobreza”. 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mudanças climáticas: o mundo pede socorro!


          A Terra já não é mais a mesma. É inegável que nosso planeta vem sofrendo com a ação antrópica desde meados dos século XIII após o início da Revolução Industrial na Inglaterra. De lá para cá o clima na Terra vem sofrendo inúmeras alterações (principalmente a partir da década de 1960) acarretando assim em desastres climáticos sem precedentes. 

            Para se ter uma idéia da ação humana sobre a Terra, em 2009 cerca de 10 mil vidas foram perdidas em  desastres climáticos provocados exclusivamente pela agressão do homem à natureza. Nos primeiros nove meses de 2010, este número mais que dobrou: 21 mil mortes, dados comprovados pela Oxfam (Organização Humanitária Internacional).

            Apesar de toda a culpa colocada sobre o homem moderno, é interessante ressaltar que a Terra sempre foi e continua sendo um planeta em constante mutação, basta lembrar que mesmo antes da existência do Homo Sapiens o ambiente que hoje encontramos favorável à existência humana era extremamente inóspito a ponto de impedir o desenvolvimento da maioria das espécies animais.

            Se para a atual sociedade consumista barrar o aquecimento global por completo parece ser impossível, subir apenas dois graus na temperatura (que é a meta firmada na COP15, no ano passado em Copenhague) parece igualmente utópico. Afinal por trás de iniciativas voltadas ao combate das mudanças climáticas, existem interesses políticos e principalmente econômicos que vão contra a tentativa de preservação ambiental, colocando em risco a existências das gerações futuras.
          


domingo, 9 de janeiro de 2011

2011 é o Ano Internacional das Florestas



          Segundo dados do Pnuma – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, as florestas representam 31% da cobertura terrestre do planeta, servindo de abrigo para 300 milhões de pessoas de todo o mundo e, ainda, garantindo, de forma direta, a sobrevivência de 1,6 bilhões de seres humanos e 80% da biodiversidade terrestre. 

         Em pé, as florestas são capazes de movimentar cerca de $ 327 bilhões todos os anos, mas infelizmente as atividades que se baseiam na derrubada das matas ainda são bastante comuns em todo o mundo. Para sensibilizar a sociedade para a importância da preservação das florestas para a garantia da vida no planeta, a ONU – Organização das Nações Unidas declarou que 2011 será, oficialmente, o Ano Internacional das Florestas. 
          
          A ideia é promover durante os próximos 12 meses ações que incentivem a conservação e a gestão sustentável de todos os tipos de floresta do planeta, mostrando a todos que a exploração das matas sem um manejo sustentável pode causar uma série de prejuízos para o planeta. Entre eles: 

– a perda da biodiversidade; 
– o agravamento das mudanças climáticas; 
– o incentivo a atividades econômicas ilegais, como a caça de animais; 
– o estímulo a assentamentos clandestinos e  

– a ameaça à própria vida humana. 


         
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