sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Atitude sustentável: o que fazer com o óleo de cozinha usado?


        Querido seguidor,  o óleo de cozinha, seja ele de soja, girassol ou canola, freqüentemente utilizado em frituras, precisa ser descartado de forma adequada. Sem falar no mal que o excesso pode causar ao seu organismo, ele faz um enorme estrago ao meio ambiente se jogado pelo ralo de sua pia, provocando também o entupimento das tubulações nas redes de esgoto e aumentando em até 45% os custos de tratamento da água.

Reutilizá-lo para a fabricação doméstica de sabão, armazená-lo em garrafas pets ou enviá-lo a uma entidade que o reaproveite, são as formas corretas para descartá-lo. Grande parte da população não sabe, mas, quando despejado no ralo da pia ou junto com o lixo de casa, o óleo usado em frituras e outros alimentos torna-se altamente prejudicial ao ambiente. A decomposição do óleo de cozinha usado, emite na atmosfera metano, um dos principais gases causadores do efeito estufa e responsável pelo aquecimento global.

Além disso, ao atingir o solo o produto contribui para sua impermeabilização, dificultando a absorção da água da chuva. Algumas instituições voltadas à conservação ambiental possuem programas de reciclagem de óleo usado. Caso em sua cidade não exista nenhum desses pontos de coleta do óleo usado, utilize a receita abaixo para reaproveitá-lo, fazendo um excelente sabão para uso doméstico.


Como reaproveitar óleo de cozinha usado:

Receita de sabão 

- 5 litros de óleo de cozinha usado
 
- 2 litros de água fervendo
 
- 200 mililitros de amaciante
 
- 1 quilo de soda cáustica em escama
 
          Use luvas protetoras e tome muito cuidado ao manipular os ingredientes. Coloque  a  soda  em  escamas  no fundo de um balde. Em seguida, adicione a água fervendo  e  mexer  até diluir a soda. Acrescentar o óleo e mexer. Misturar bem  o  amaciante.  Jogar  a  mistura  numa  fôrma e cortar as barras de sabão somente no dia seguinte. 


ATENÇÃO: A soda cáustica pode causar queimaduras na pele. Não deixe de usar luvas e utensílios de madeira ou plástico para preparar a mistura.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Meio ambiente preservado: um direito de todos



      
O blog Ecolfuturo vem expressar sua indignação pela forma com que as autoridades tratam as questões ambientais em nosso país. Para aqueles que ainda não possuem o conhecimento na área, nossa Constituição Federal garante o direito a um meio ambiente preservado para que todos os cidadãos possam usufruir de uma melhor qualidade de vida.

A Constituição Federal Art. 225 deixa claro que, “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. O legislador, ao elevar o meio ambiente a um direito constitucionalmente garantido, não só reconheceu a significativa importância de mantê-lo em equilíbrio, como, também, determinou que o Poder Público, através de seus governantes, em conjunto com a população, efetivamente, garantisse sua proteção e preservação.

Não é difícil entender que a destruição do meio ambiente provoca um desequilíbrio ambiental, resultando em graves alterações no clima, no controle das chuvas, no ar, elementos fundamentais à vida humana. Numa remissão histórica, tem-se que somente em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas, através da Declaração de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano, é que foi reconhecido internacionalmente que o direito de um meio ambiente saudável estava diretamente ligado aos direitos humanos.

No Brasil, tardiamente, em 1992, com o acontecimento da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - ECO-92, através da Declaração do Rio de Janeiro, tem-se a inserção de alguns princípios que contribuiria para colocar em prática o que a nossa Constituição já havia declarado em 1988. Sabemos que o homem demorou em agir no sentido de fazer algo para preservar e proteger o meio ambiente, mas, ainda que saibamos ter muito por fazer, felizmente, deu-se o início.

Sabemos também que esta responsabilidade de agir é de todos, sendo assim, após termos breves noções da importância da existência das normas que tratam da proteção do meio ambiente, da relevância deste para sobrevivermos com digna qualidade de vida e o dever que temos de protegê-lo e preservá-lo, é que se pede para que, cada um, na sua maneira, faça também as suas ações sustentáveis, preservando recursos através do consumo consciente, reciclando e orientando todos aqueles que estiveram ao seu alcance para que tenham esta mesma consciência.

Agindo dessa maneira, como pessoas conscientes, estaremos contribuindo para que tenhamos uma vida saudável e, ainda, proporcionando as mesmas condições para as gerações futuras e demais sucessoras.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Você conhece os direitos da água?

       Foi instituído em 22 de março de 1992 pela ONU (Organização das Nações Unidas) o "Dia Mundial da Água", o qual vem sendo lembrado por entidades governamentais e não governamentais, como mais um dia mundial de luta em defesa da preservação da natureza. A ONU redigiu um documento intitulado "Declaração Universal dos Direitos da Água". O texto merece uma profunda reflexão e divulgação por parte de todos, criando assim uma nova consciência em relação aos recursos hídricos ainda disponíveis para o consumo humano.

                          "Declaração Universal dos Direitos da Água"

1. A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.

2. A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.

3. Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

4. O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

5. A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

6. A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

7. A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

8. A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

9. A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

10. O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

sábado, 8 de outubro de 2011

Uma solução prática e eficaz para o lixo orgânico

     Grande parte da população desconhece os problemas causados pelo descarte inadequado do lixo orgânico. Muitas pessoas nem se quer sabem o que é matéria orgânica.

        Lixo orgânico é todo resíduo de origem vegetal ou animal, ou seja, todo lixo originário de um ser vivo. Este tipo de lixo é produzido nas residências, escolas, empresas e pela natureza. 

    A matéria orgânica decompõe-se rapidamente, aproximadamente dois meses, ao contrário de outros materiais como o plástico, que leva até quatrocentos anos, ou o vidro e a borracha, os quais os cientistas ainda não conseguem precisar o tempo que eles levam para retornar aos ciclos naturais do planeta.

     Logo, esta matéria orgânica não é um problema para a sociedade, certo? Errado! No processo de decomposição, este material produz o gás metano (CH4), um dos gases intensificadores do efeito estufa, interferindo diretamente no agravamento do aquecimento global.

      Pensando nisso, o blog Ecolfuturo resolveu apresentar uma solução prática, eficaz e de baixíssimo custo. O que você acha de adquirir um novo animal de estimação? Que tal minhoquinhas? Ficou assustado? Calma, é exatamente isso que você acabou de ler, as minhocas podem resolver o problema dos resíduos orgânicos.Vou explicar melhor.

    Lendo alguns artigos relacionados à problemática envolvendo o lixo orgânico, encontrei uma matéria muito interessante a respeito da criação de minhocas para auxiliar no descarte dos resíduos produzidos em nossas residências. Em Brasília, um projeto genial resolveu o problema dos restos alimentares, ao invés de jogar as sobras orgânicos na lata de lixo – que seriam encaminhados para o aterro –, passaram a utilizá-los como alimento para minhocas. 

      Através de soluções simples e lúdicas, este projeto que foi batizado de  “
Projeto Minhocasa , busca conscientizar as pessoas das suas próprias ações, despertando-as ao mesmo tempo para a problemática da gestão inadequada do lixo em todo o Brasil. Além de kits de minhocultura, compostagem e biofertilizantes, o projeto oferece cursos, oficinas, visitas ao canteiro do projeto e consultoria na área ambiental. 

     O Kit Minhocasa é composto por três caixas, uma tampa, um garfo de jardim, uma torneira, húmus e minhocas. Nas duas caixas de cima colocam-se as minhocas e o lixo orgânico (derivados de organismos vivos). As minhocas, que circulam entre essas duas caixas através de furos nos seus fundos, se alimentam desses resíduos produzindo um fertilizante natural, rico em nutrientes, para ser colocado nos vasos e canteiros de plantas. 

     O kit pode ser colocado em varandas, áreas de serviço, escritórios, escolas e jardins. Todos os seus restos de comida, como casca de legumes, de verduras e de frutas, pó de café e de chá, ovos, alimentos estragados e ossos, bem como guardanapos usados, poeira, cabelos, papéis, jornais, aparas e podas de jardim podem ser despejados nele. 

  A grande sacada do Kit Minhocasa é justamente ser um sistema simples e fácil de operar, que cabe em locais pequenos, não produzindo mau cheiro. E ele ainda coleta o excesso de umidade do lixo sob a forma de biofertilizante líquido bom para regar plantas, que escorregue para a caixa de baixo, na qual há uma torneira. 

    A mensagem mais importante desse projeto é que bastaria que cada um fizesse a sua parte na luta pela preservação do meio ambiente, com pequenas ações diárias, para que os efeitos fossem significativos. Estimulando as pessoas a refletirem e a repensarem as suas atitudes, incentivando mudanças de acordo com a realidade de cada um. 

     Exemplo claro disso é uma pequena caixa de minhocas que nos permite contribuir individualmente para reduzir o volume de lixo transportado e depositado nos aterros e lixões, nos conscientizando das nossas responsabilidades pelos produtos que compramos e pelo lixo que geramos. 
O meio ambiente agradece.

     







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